VAZAMENTO DE PETRÓLEO NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL CALCULA-SE 2.500 LITROS
Cerca
de 2.500 litros de petróleo vazaram no mar em Tramandaí, litoral norte do Rio
Grande do Sul, na noite de quarta-feira (6). O acidente aconteceu a cerca de 7
quilômetros da costa, durante o descarregamento de petróleo de um navio da
Transpetro, empresa de transporte da Petrobras, em um oleoduto no Oceano
Atlântico.
Em
nota, a Transpetro relatou que o descarregamento havia sido interrompido devido
ao mau tempo. Por isso, as extremidades dos mangotes que ligavam o navio ao
oleoduto estavam fechadas. A tempestade rompeu um cabo de amarração que mantinha
o navio preso à monoboia do terminal. Com a movimentação da embarcação, um dos
mangotes estourou e liberou o seu conteúdo no mar.
Durante
todo o dia de hoje (7), equipes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do
Rio Grande do Sul (Fepam) sobrevoaram o local para avaliar e monitorar a mancha
de óleo. O chefe de fiscalização da fundação, Renato Zucheti, afirmou que o
impacto ambiental do vazamento é pequeno.
"Foi
um pequeno derrame em que praticamente não existe camada de óleo. Há apenas uma
pequena iridescência, que são reflexos na superfície da água, com cerca de 5
quilômetros de extensão", explicou Zucheti. O funcionário da Fepam, que é
engenheiro químico, garantiu que o petróleo deve se decompor no oceano em um
período de três a cinco dias.
Durante
a noite, a Fepam vai percorrer a orla para identificar uma possível chegada do
produto nas praias. Caso isso aconteça, será necessário remover a camada
superficial de areia que estiver contaminada.
A
Transpetro informou que está apurando as causas que levaram ao rompimento do
cabo de amarração e do mangote.
FONTE:
Agência Brasil
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