RECUA PREÇOS DE SMARTPHONES E NOTEBOOKS
Quase
dois meses após a volta da Lei do Bem, os preços de eletrônicos começam
finalmente a cair. Segundo levantamento feito pelo comparador de produtos e
preços Zoom, no período de 29 de abril a 07 de junho, os smartphones foram os
que apresentaram a maior baixa: 8%. Já os PCs e os notebooks tiveram queda de
7%, enquanto o preço dos tablets já recuou 6%.
No
ano passado, o governo federal, por meio da Medida Provisória 690, resolveu
extinguir o benefício, que prevê a isenção de impostos PIS/Pasep e Cofins para
eletrônicos como smartphones, notebooks, PCs e tablets. No entanto, uma liminar obtida na Justiça
pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica)
reestabeleceu, no final de abril, a isenção até a data original que tem
duração, em dezembro de 2018.
Entre
os destaques de queda de preços, o Zoom cita o smartphone Galaxy On 7, da
Samsung, e o Zenfone 2 Laser, da Asus, que chegaram a apresentar queda de 20%
em seus preços no período em que foram monitorados.
Já o notebook HP 11-n226br ficou 37% mais
barato. O preço do All in One LG caiu 18%. Para o estudo, o site monitorou os
preços dos dez produtos mais buscados das categorias: smartphones, tablets,
notebooks e desktops.
Thiago
Flores, diretor executivo do Zoom, afirma que embora outros fatores também
impactem no preço dos eletrônicos, como alta do dólar, aumento dos juros e
inflação, a volta da isenção fiscal já dá mais fôlego para o varejo trabalhar
com valores mais competitivos.
“Assim,
quem deseja investir em um novo smartphone, notebook, PC ou tablet precisa
pesquisar bastante para encontrar preços menores do que os praticados no início
do primeiro trimestre desse ano. A tendência é que os valores caiam ainda mais
ao longo do mês”, prevê o executivo.
Pelos
cálculos do IBPT (Instituto Brasileiro
de Planejamento e Tributação), 39,12% do valor dos smartphones são convertidos
em impostos. Sem a lei de incentivo, a fatia aumenta para 47,59%. Computadores
com custo de até R$ 2 mil têm 24,30% de impostos com a lei. Sem o benefício, o
percentual sobe para 33,62%.
FONTE:
NoMinuto.com
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