PLANALTO PREVÊ 60 VOTOS A FAVOR DE JULGAMENTO DE DILMA PELO SENADO
O
Palácio do Planalto trabalha com a expectativa de que 60 senadores irão votar a
favor de que a presidente afastada Dilma Roussef seja julgada pelo Senado no
processo de impeachment. Desde o início da manhã, senadores debatem sobre o processo na chamada
fase de pronúncia, que irá definir se a presidente afastada Dilma Rousseff irá
a julgamento por crime de responsabilidade.
Por
meio de assessores e de ministros do núcleo político, o presidente interino
Michel Temer acompanha os debates no Senado. Temer manteve a agenda de
compromissos nesta terça-feira (9).
Ontem
(8), o presidente interino recebeu o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha,
e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), para discutir o assunto. Durante a conversa,
no Palácio do Jaburu, ouviu a previsão de que em torno de 60 senadores devem
concordar com o parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende o
julgamento de Dilma.
Temer
está sendo informado sobre as discussões no plenário do Senado e, de acordo com
assessores, não tem feito telefonemas aos parlamentares. Em agenda não
prevista, o presidente interino recebeu a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) hoje no
gabinete. Pela manhã, Temer participou do lançamento do programa de
revitalização do Rio São Francisco, que teve a participação do presidente do
Senado, Renan Calheiros. Após o evento, Temer se encontrou rapidamente com
Padilha e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para se
atualizar sobre as discussões no Senado.
Quem
esteve com Michel Temer notou que a televisão ficou desligada durante a manhã,
quando o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que
comanda a sessão, discutia questões de ordem levantadas pelos senadores. Dois
assessores da articulação política do governo acompanham a sessão para repassar
as informações ao gabinete presidencial.
Desde o início da tarde, parlamentares
favoráveis ao impeachment estão abrindo mão da palavra com o objetivo de
agilizar e concluir a sessão ainda hoje.
FONTE:
Agência Brasil
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