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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fiesp se diz ‘indignada’ com aumento de imposto pelo governo Temer

SÃO PAULO E RIO  -  Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afirmou estar indignada com a decisão do governo de elevar as alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis. “O que é isso, ministro? mais imposto?”, é o título da nota, assinada pelo presidente da entidade, Paulo Skaf. Skaf pertence ao PMDB, partido do presidente Michel Temer. À frente da Fiesp ele encabeçou a campanha contra o aumento de tributos iniciada no governo Dilma Rousseff cujo símbolo era um gigantesco pato inflável amarelo.“Há apenas 3 meses, cobramos publicamente o ministro da Fazenda sobre suas declarações de que pretendia aumentar impostos. Fomos ouvidos”, diz a nota. “Nesta semana, ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis. Ministro, aumentar imposto não vai resolver a crise; pelo contrário, irá agravá-la bem no momento em que a atividade econômica já dá sinais de retomada, com impactos positivos na arrecadação em junho”, prossegue o texto.
Segundo a nota da Fiesp, o aumento de imposto “recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo”.A entidade defende que “o caminho correto é cortar gastos, aumentar a eficiência e reduzir o desperdício”.
A Fiesp critica o aumento dos gastos do governo com pessoal de R$ 12 bilhões e dos gastos com Previdência, de R$ 15 bilhões, que, segundo a entidade, levaram “por água abaixo” o esforço de corte de R$ 11 bilhões em investimentos e de R$ 12 bilhões em despesas.
Firjan
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou, em nota, “que a saída para a crise fiscal não passa por mais aumento de impostos, mas na adequação dos gastos públicos ao novo cenário econômico e na urgência da aprovação da reforma da previdência”“Hoje, o déficit da seguridade social (R$ 259 bilhões) é muito superior à arrecadação destas contribuições (R$ 165 bilhões), apesar do PIS/Cofins ter sofrido um aumento 54% acima da inflação no período”, diz a nota.
A Firjan afirma ainda que a maior necessidade do país são as reformas, e não mais impostos. “Além de um teto para os gastos, o Brasil necessita de um teto para os impostos. Essa é a proposta do Sistema Firjan”, continua a nota da Federação. “Não é o momento de onerar o custo do transporte e da produção para as indústrias, que tentam sobreviver à pior recessão da história. No Brasil e no Estado do Rio será registrado, em 2017, um novo recorde de fechamento de empresas”, acrescenta o comunicado.
De acordo com a Federação, no primeiro semestre foram fechadas 8.151 empresas no Estado do Rio, quase 40% acima do registrado em igual período de 2016. “Na prática, isso significa que novos aumentos de impostos podem resultar em queda, e não em aumento da arrecadação, simplesmente porque o próprio fisco está expulsando os contribuintes da base de arrecadação tributária”, conclui a Firjan

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